CLT vs PJ – Quem paga menos imposto?

Escrito por | 5 de maio de 2021

A forma de trabalho predominante sempre foi a CLT, modelo mais tradicional, onde o funcionário assina contrato com uma empresa para trabalhar por um determinado período de horas, geralmente 44 horas semanais. 

Em vigor desde 2017 a reforma trabalhista gerou, e ainda gera, diversas discussões sobre as mudanças que essa legislação traria nos contratos de trabalho, principalmente para os prestadores de serviços. Isso porque ela passou a permitir que empresas terceirizassem sua principal atividade, conhecida no mercado como atividade fim. 

Mas o que isso quer dizer na prática? Vamos responder essa questão com um exemplo, antes, se uma empresa de engenharia quisesse contratar um engenheiro ela precisaria fazer o contrato de trabalho pela CLT, mas com a reforma trabalhista, agora ela pode contratar uma outra empresara de engenharia para realizar os seus serviços. Com isso, tem se tornado cada vez mais comum profissionais abrirem CNPJ para prestar serviços a empresas do mesmo ramo, e empresas passaram a oferecer vagas de trabalho exclusivas para quem tem CNPJ.  

É bom lembrar que contratos celebrados entre duas PJ são bem mais flexíveis, principalmente em relação a horários. Fazer um PJ trabalhar em um contrato igual ao de um CLT continua sendo ilícito. 

Sabendo disso, precisamos falar agora sobre qual é a forma de trabalho mais vantajosa, aquela que paga menos imposto.  

Como pessoa física, seus impostos serão recolhidos pela tabela do imposto de renda, que hoje tem uma alíquota inicial de 7,5% e alíquota máxima de 27,5%. 

Já como PJ, a opção mais barata sem dúvidas é o MEI, pois ele tem um valor fixo a ser pago todo mês. Em 2021 esse valor começa com R$ 56,00 e vai até R$ 61,00. Porém, o MEI possui diversas restrições, como limite de faturamento (R$ 81.000,00) e restrições de atividade. Nem todas as profissões podem ser MEI, as chamadas atividades intelectuais, aquelas que precisam de um conhecimento técnico específico (médicos, engenheiros, profissionais de TI, etc.) não podem se enquadrar nesse regime tributário. 

Para quem não pode ser MEI ainda existem duas opções de PJ muito interessantes, o simples nacional e o lucro presumido, ambos possuem alíquotas de imposto mais baixo do que a CLT. Embora em boa parte dos casos o simples nacional seja mais barato do que o lucro presumido, isso não é unânime, existem situações em que o lucro presumido é mais vantajoso. Para saber o que é melhor para o seu caso, o ideal é fazer um planejamento tributário, serviço que oferecemos aqui na Bridges, se você ficou interessado no que está vendo até aqui, não deixe de entrar em contato para reduzir seus impostos. 

Depois de ver toda a informação apresentada nesse artigo, fica bem claro que PJ é uma modalidade de trabalho que paga menos imposto do que a CLT, além de ter muitas outras vantagens, como flexibilidade de horários, não ter limite de ganhos e você se tornar o dono do seu próprio negócio. Claro que a CLT é uma opção mais segura, pois você tem um ganho fixo todo mês, além dos benefícios que já são bem conhecidos.  

Não existe uma forma ideal de trabalho, o que existe são pessoas com visões diferentes, alguns querem segurança e estabilidade, esses procuram a CLT. Já outros são mais ousados, pensam fora da caixa, querem aumentar seus ganhos, seguir seus sonhos, revolucionar o mercado. Empreender não é para todos, mas quem opta por esse caminho precisa persistir e contar com parceiros que vão alavancar o seu negócio, por isso não perca tempo entre em contato conosco e vamos juntos realizar esse sonho.